Durante muito tempo, eu achei que precisava escolher uma única versão de mim pra seguir profissionalmente.
Afinal, é o que nos ensinam desde cedo: que uma carreira sólida depende de foco em um só caminho, uma especialização, um rótulo bem definido.
Mas, com o tempo, percebi que existem pessoas que simplesmente transbordam mais de uma única área.
Pessoas que têm mais de uma paixão, mais de uma habilidade e mais de uma forma de contribuir.
E tá tudo bem.
Eu, por exemplo, amo estratégia, gestão e números — tudo que envolve análise, lógica e resultado.
Mas também me realizo ajudando mulheres a se enxergarem com mais clareza, confiança e autenticidade.
Essas duas áreas parecem diferentes, mas na prática se completam: ambas falam de autoconhecimento, propósito e transformação.
Por muito tempo, tentei me encaixar. Hoje, prefiro me permitir somar.
Ser generalista não é falta de direção — é sinal de curiosidade, adaptabilidade e visão ampla.
É enxergar como as coisas se conectam, e como habilidades de diferentes mundos podem se unir pra gerar resultados ainda maiores.
Minhas experiências no setor financeiro, no ambiente bancário e no empreendedorismo me mostraram que não existe separação real entre o técnico e o humano.
Existe um equilíbrio: entre resultado e propósito, estratégia e sensibilidade, planejamento e autenticidade.
Talvez o verdadeiro diferencial profissional de hoje esteja justamente nisso:
em saber transitar, integrar e evoluir, sem medo de ser plural.
Porque no fim, o que nos move não é o título no currículo — é o significado por trás do que fazemos.
💬 E você?
Já se sentiu dividida entre caminhos diferentes?
Talvez o seu propósito não caiba em uma única caixinha… e talvez isso seja exatamente o seu maior poder.
